sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Ilha de Marajó- Beleza Impar

A Ilha de Marajó é a maior ilha fluvio-marítima do mundo. Localizada na foz do rio Amazonas, segundo a Associação dos Municipios do Arquipelago do marajó (AMAM) possui 16 municípios, sendo: Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Chaves, Curralinho, Cachoeira do Arari, Gurupá, Muaná, Melgaço, Portel,Ponta de Pedras, São Sebastião da Boa Vista, Santa Cruz do Arari, Soure, Salvaterra, distribuídos desordenadamente em seus 50 mil kilometros quadrados aproximadamente.

A Ilha de Marajó não possui nenhum município que possa se dizer que é sua CAPITAL. Não existe ISSO, de este ou aquele município ser sua CAPITAL. Pois todos os municípios são importantes para a exaltação de sua esplendorosa beleza natural. O que existe são alguns municípios devido a sua colonização e seus administradores são mais desenvolvidos do que outros.

As pesquisas arqueológicas indicam que a Ilha esteve habitada há pelo menos, 3.500 anos. Durante os primeiros 1500 anos, o registro arqueológico indica a existência de pequenas vilas, de, no máximo 150 m2, ocupando diversos ecossistemas: campos e altos, floresta inundada e de terra firme, galerias de florestas ao longo dos rios e zona intermediária entre campo e floresta. E aquelas populações viviam da caça, pesca e coleta e provavelmente da cultura da mandioca, assim como da cerâmica (Denise Schaan,2007).

Por volta do ano 400 d.C., começam a surgir sociedades organizadas de forma regional (...). durante os 1500 anos que precederam a emergência de sociedades complexas, os “povos da floresta tropical( Meggers& Evans, 1957) sofreram com o clima implacável da Ilha (...). O maior problema dos povos nativos marajoaras foi a água que tudo inunda e depois desaparece.( Denise Schaan, 2004).

Da cooperação entre famílias para implantação de lagos e barragens,ou mesmo controlados por grupos restritos de pessoas que justificavam sua posição dominante com sua relação com antepassados reais e míticos, surgiram assim os diversos “Cacicados” da Ilha de Marajó, que ocuparam por cerca de 900 anos as áreas sazonalmente inundáveis dos campos ( Denesi Schaan 2004).

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